Estratégias de enfrentamento e fatores de risco a claustrofobia e ansiedade em estudantes de odontologia durante lockdown decorrente da segunda onda da pandemia COVID-19
Palavras-chave:
Ansiedade, claustrofobia, coronavírus, pandemia, ensino à distânciaResumo
O aumento dos casos COVID-19, trouxe desafios complexos para a saúde global, sendo o lockdown uma medida mundialmente adotada. Tal medida impactou na rotina dos estudantes, visto que levou à migração das aulas presenciais para o ambiente virtual, podendo ter contribuído para um aumento nos casos de ansiedade e claustrofobia relacionados
ao COVID-19. Com o objetivo de avaliar relação de claustrofobia e ansiedade diante do isolamento
social, frente à modalidade de ensino remoto, foi realizado um estudo envolveu opinião anônima de 260 alunos de graduação em Odontologia do Centro Universitário Christus, Fortaleza, Ceará, Brasil. Um questionário dividido em quatro blocos contendo informações
sobre idade, sexo, semestre, turno, atividades
extracurriculares anteriores ao isolamento, uso de dispositivos eletrônicos e dados do perfil do aluno
em abordagem de quatro etapas para selecionar itens, foi administrado usando formulário Google®. Os dados foram analisados considerando confiança de 95%. (p < 0,05). Como resultados observamos que os níveis de ansiedade foram significativamente menores comparados a claustrofobia. Houve aumento da ansiedade em estudantes acima de 20 anos, com renda entre três e quatro salários mínimos, em estágios. Sendo aulas virtuais diretamente associadas ao aumento da ansiedade. A maior prevalência de claustrofobia esteve associada ao sexo feminino, com renda familiar entre três e quatro salários mínimos e ao aumento do uso de internet e dispositivos eletrônicos. Estudo sugere alta prevalência e crescimento dos níveis de ansiedade e claustrofobia em estudantes de odontologia durante lockdown em enfrentamento ao COVID-19, demonstrando
impactos significativos à saúde mental dos estudantes durante a pandemia.
